sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Provérbios em Português

A César o que é de César, a Deus o que é de Deus. 
A amar e a rezar ninguém se pode obrigar. 
A bom entendedor meia palavra basta. 
A bom gato, bom rato. 
A cavalo dado não se olham os dentes. 
A concha é que sabe o calor da panela. 
A corda sempre arrebenta pelo lado mais fraco. 
A grandes males, grandes remédios. 
A justiça tarda, mas não falta. 
A lua não fica cheia em um dia. 
A melhor espiga é para o pior porco. 
A mentira tem pernas curtas. 
A morte não espera. 
A mulher e a pescada querem-se das mais gradas. 
A mulher e a sardinha querem-se das mais pequeninas. 
A mulher é como o pão, está sempre a olhar para a mão. 
A má erva depressa nasce e tarde envelhece. 
A necessidade ensina a lebre a correr. 
A necessidade faz a lei. 
A noite é boa conselheira. 
A ocasião faz o ladrão. 
A palavra é prata, o silêncio é ouro. 
A palavras loucas orelhas moucas 
A palavras loucas, orelhas moucas. 
A perna não faz o que o joelho quer. 
A pior roda é a que mais chia. 
A pressa é inimiga da perfeição. 
A primeira pancada é que mata a cobra. 
A quem Deus não deu filhos, deu o diabo sobrinhos. 
A ruim capelão, mau sacristão. 
A santo que não conheço, não rezo nem ofereço. 
A união faz a força. 
A velho recém-casado, reza-lhe por finado. 
Albarda-se o burro à vontade do dono. 
Além ou aquém, sempre vejas com quem. 
Amarra-se burro à vontade do dono. 
Amigo disfarçado, inimigo dobrado. 
Amigos, amigos; negócios, à parte. 
Amizade remendada, café requentado. 
Amor com amor se paga. 
Amor e dinheiro não querem parceiro. 
Amor é a gente querendo achar o que é da gente. 
Amor é sede depois de se ter bebido. 
Anda em capa de letrado muito asno disfarçado. 
Antes calar que mal falar. 
Antes causar inveja que dó. 
Antes fanhoso que sem nariz. 
Antes perder a lã que a ovelha. 
Antes só do que mal acompanhado. 
Antes tarde do que nunca. 
Ao menino e aos borracho põe sempre eus a mão por baixo. 
Ao rico não faltes, ao pobre não prometas 
Apos a desgraça (tempestade) vem a bonança 
Aqui se faz, aqui se paga. 
As paredes têm ouvidos. 
As rosas caem os espinhos ficam 
Asno que a Roma vá, asno volta de lá. 
Atrás de quem corre não falta valente. 
Azeite, vinho e amigo: melhor o antigo. 
À noite todos gatos são pardos. 
Água e conselho só se dão a quem pede. 
Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. 
Águas passadas não movem moinhos. 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

"No caminho da roça "

"Na fazenda de Bê, sua mãe mostrou aquelas flores multicoloridas à beira do caminho, me olhou com ar nostálgico e nunca mais esqueci: 'Você sabe a história dessa flor? Minha mãe contava...' Uma família foi capturada na África e o pai separado de mulher e filhos.  Antes de embarcar para o Brasil como escravo, escondeu sementes e mudas desta planta e disse: "Não se preocupem, vou plantar essa flor por onde passar para que vocês saibam onde estive, e assim vamos nos encontrar."   A vulgarmente chamada Maria-Sem-Vergonha, ou Impatiens, que veiada África, espalhou-se pelo Vale. Tão popular hoje, além dos jardins, escolhe beiras de caminhos de todo o Brasil.  Desde aquele dia, onde quer que eu encontre uma, lembro da história daquele homem.  E chamo, baixinho, Maria-da-Esperança, Patiens, Patiens. "   
(Por Cristina Braga)

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Anedotas

Um sujeito está jantando e a comida é tão ruim que ele não agüenta :
- Por favor, garçom, eu não consigo engolir esta comida. Chama o gerente.
- Não adianta.  Ele também não vai conseguir.
(Ziraldo) 

Expressões Idiomáticas de Nossa Língua Portuguesa

Abrir o coração 
Bicho-de-sete-cabeças
Botar as barbas de molho
Cara amarrada
Cair a ficha
Cair o queixo
Coisa sem pé nem cabeça
Comer o pão que o diabo amassou
Com a pulga atras da orelha 
Comprar gato por lebre
Chorar pelo leite derramado
Dar um sorriso amarelo
Dar no pé
Dar uma colher de chá 
Dar um teppo
Descascar abacaxi 
Deixar a peteca cair
Dor-de-cotovelo
Engolir sapos
Estar com a cabeça nas nuvens
Entrar pelo cano
Entregue as baratas
Fechar o tempo
Greve de fome
Jeito de quem comeu e não gostou
Maria-vai-com-as- outras
Não vale um tostão furado 
Pagar Mico
Pisar em ovos
Quebrar a cabeça
Ser um peixe fora d'água
Subir na vida
Ter as cartas na mão 
Ter minhocas na cabeça
Tirar água dos joelhos
Um deus-nos-acuda
Vá lamber sabão 

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Folclore Brasileiro - Saci-pererê

O saci-pererê é uma figura lendária do nosso folclore. É um negrinho de uma perna só, que usa um capuz vermelho e tem sempre um cachimbo na boca.  Com o seu assobio enlouquecidor e um redemoinho causado por seus giros, aparece para perturbar a vida de todo o mundo. É um verdadeiro capetinha que quebra a telha, assusta o cachorro, maltrata as galinhas, entre outras peraltices.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

New York, New York

"... Nova York é uma cidade que sabe o que quer.   Ela pulsa, a energia circula.  Diz a que veio...
Não pede licença para ser.  Ela simplesmente é.
Devagarinho, muito devagarinho, o ritmo frenético vai cedendo lugar aos prazeres.  Os prazeres de Nova York ! É cidade para ser degustada com os cinco sentidos...
Nova York abre suas portas para a história e nos transporta para outros tempos.
O coração da cidade palpita e irradia por sua artérias o calor da singularidade.  Nova York é única...
É uma cidade que se transforma e transforma a alma de quem mergulha em seus mistérios...
É intensa a ponto de ser, às vezes, assustadora.  Não há como controlá-la ou controlar-se.  É se entregar e aspirar novos sonhos...
Com toda a potência, Nova York é sólida.  Seus pilares, mesmo quando abalados, se reconstroem..."
(Cláudia Lisboa)